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Economia Industrial
Luiz Gonzaga de Sousa


 

CAPÍTULO III

 

A ATUAÇÃO DOS CUSTOS

 

 

          Os preços estão diretamente vinculados ao problema dos custos industriais de produção que são importantes no processo de decisão de qualquer planejador, que busca melhor direcionar os rumos de uma política industrial de uma economia, quer seja desenvolvida, subdesenvolvida ou em desenvolvimento, que é a tônica da modernidade. Entrementes, uma indústria para gerar a sua produção incorre em custos dos diversos tipos, tais como de matérias-primas, de insumos diversos, compra da capital físico, bem como maquinarias modernas e mão-de-obra qualificada ou desqualificada dependendo da necessidade industrial. As maquinarias e mão-de-obra ás vezes são de aquisições internacionais e isto envolve algumas outras dificuldades que se transformam em custos crescentes, ao fazerem parte do processo de decisão de quem busca o equilíbrio dentro do crescimento econômico, de forma que não abata a sua concorrência de forma avassaladora.

           O processo de competição entre as indústrias fornecedoras de matérias-primas e insumos e o processo de conscientização dos trabalhadores são os elementos bastante fortes na composição dos custos industriais, dificultando ou não a formação de economias de escala e até mesmo externas, que venham aparecer como resultado do processo. Como se observa, a geração de economias de escala e externas decorre justamente da competição interindústrias, assim como da participação eficiente dos administradores no processo de decisão quanto á alocação dos recursos que estão á disposição dos diretores que buscam a sua sobrevivência. Já quanto á competição propriamente dita, tem-se a geração de economias externas, barateando os preços dos insumos de maneira geral e dos fatores de produção e quanto ás economias de escala é a diminuição dos custos devido a melhor aplicação desses insumos e fatores internamente distribuídos.

            As cotas participações de cada elemento dos custos industriais explicam o surgimento das economias de escala e das economias externas que a empresa recebe como contributo a uma melhor competitividade com as suas concorrentes mais próximas. Desta forma, explica AWH[1] que

esta pode ser uma boa ocasião para o leitor esclarecer os sentidos (a) de indústria de custos constantes ou crescentes, (b) dos rendimentos constantes ou decrescentes de escala ou tamanho e (c) das economias ou deseconomias de tamanho ou escala. A primeira, a indústria de custos crescentes ou constantes, é determinada apenas pelo impacto da produção da indústria nos preços dos recursos. A segunda, a questão dos rendimentos de tamanho de escala, descreve a relação técnica entre produção e as doses de insumos. A terceira, as economias ou deseconomias de tamanho ou escala, descreve curvas de CML [Custo Médio de Longo prazo] com inclinação negativa ou positiva.

Com esta visão, pode-se detectar a situação da indústria nacional, quanto aos ganhos que ela está obtendo frente aos gastos de produção para poder sobreviver aos conflitos da luta para permanecer no mercado com o sucesso pleno que a concorrência exige para sua manutenção.

A percepção de que não apareçam ganhos de produtividade dos fatores de produção, isto é, de que não se tenha conseguido a eficiência econômica no sentido walraseano, mas que gerou economias de escalas crescentes, é um ponto importante que designa custos industriais decrescentes para a economia funcionar bem. Esta situação origina-se de melhoras tecnológicas advindas das especializações, dos aperfeiçoamentos dos trabalhadores de máquinas mais sofisticadas e da habilidade gerencial em procurar ordenar melhor as suas disponibilidades de produção para que os ganhos sejam cada vez mais crescentes e cresça com a economia em geral. O tamanho da empresa também é um fator importante nestes custos, tendo em vista que empresas grandes, perdem-se um pouco, com a coordenação e empresas pequenas são bem mais fáceis de controle por decisão mais rápida na geração de melhores ganhos que a administração necessita á sua manutenção.

          De modo contrário, os custos crescentes são oriundos de um tamanho que não advém da boa coordenação e isto é próprio de empresa muito grande e dominada por um único empresário que não delega aos seus subordinados poderes para melhorar a dinâmica do empreendimento que precisa crescer para está pronta para a competição. Os economistas dizem que normalmente, a economia industrial deve crescer com custos constantes, isto significa dizer os custos industriais crescentes das empresas juntamente com os custos decrescentes de outras, na média ficam custos médios constantes, como preconizam alguns economistas. Portanto, os custos empresariais são fundamentais na tomada de decisões do industrial, para que se busquem as economias de escala crescentes a ter um crescimento seguro ou sustentável, num regime que sobrevive numa competição plenamente imperfeita, sobretudo desleal dentro da modernidade.


 

[1] Robert Y. AWH. Microeconomia: teoria e aplicações. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos Editora S/A, 1979, p. 262.

 

 


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