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Economia Industrial
Luiz Gonzaga de Sousa


 

CAPÍTULO I

 

OS TAMANHOS DE EMPRESA

 

 

            Uma das grandes discussões hoje em dia, é quanto a composição do setor industrial, quanto a convivência das empresas que têm diversos níveis de tamanho, ao considerar que, na realidade, as empresas não nascem, crescem e morrem pela sua saturação natural no mercado, ou por disseminação em diversas outras. Na verdade, algumas nascem pequenas e morrem pequenas, como do mesmo modo acontece com outras que nascem médias e pelas dificuldades e condições do investidor também morrem, pois o mesmo pode acontecer com as que nascem grandes e passam pelo mesmo processo. É neste sentido que é fundamental procurar caracterizar o que se entende por pequena, média e grande empresa e como elas convivem, umas com as outras, de maneira competitiva e com vistas a sobrevivência no mundo industrial.

            Os economistas costumam conceituar pequena, média e grande empresa pelo número de empregados que nela trabalham, como por exemplo, uma empresa que tenha um número de empregados X e produza em pequena escala é caracterizada como sendo uma pequena empresa, bem como aquela que possua Y empregados, no entanto, gere uma produção mediana, ela é considerada como média e todas que tenham acima de Z empregados, produzindo em grande escala são consideradas como grandes empresas. É importante verificar que existem outras maneiras de considerar o que é uma empresa ser de tamanhos variados, como é o caso de se verificar o seu faturamento anual, ou por assim dizer, o valor da produção gerado no transcorrer do ano. Isso é um fato, porque se sabe que uma pessoa é rica ou pobre pelos recursos que possui e não pelo número de operários que mantém sob seu comando.

            Uma outra maneira de classificar o tamanho de indústria é quanto ao valor da produção, pois este tipo de informação proporciona melhores condições de saber o real tamanho de uma industrial, ao considerar que esta reflete aproximadamente a capacidade de produção pelo seu devido tamanho ou escala de produção. Assim sendo, WALMSLEY[1] explica que

a variável selecionada para a estratificação por tamanho foi o valor da produção. Utilizou a divisão efetuada pelo IBGE, quando da divulgação dos resultados do censo industrial de 1960. Preferiu-se o valor da produção em lugar de outras estratificações disponíveis, tais como pessoal ocupado, por entender-se que ela representaria melhor a escala de produção operada pela firma.

Com esta citação, verifica-se a importância do valor da produção, como elemento fundamental na classificação do tamanho da empresa, tendo em vista que clareia o tamanho efetivo que uma firma tem.

            Um fato se faz necessário levantar, é quanto ao processo de automação que uma indústria ostenta, isto significa dizer que uma grande empresa pode ter um pequeno número de empregados, entretanto pode ter um faturamento muito alto, pelo processo de mecanização que desfila em sua indústria, como é o caso da dinâmica. Com relação as empresas tradicionais, fica muito difícil de se ter alta produtividade pela mecanização, já que elas são, por essência, intensiva em mão-de-obra, portanto, muitos empregados, é quem gera maior produção. Pois o importante é que a divisão de pequenas, médias e grandes indústrias, passa pelo crivo de ser tradicional, ou dinâmica, para se ter um conceito menos injusto do que é ser pequeno, ou ser grande num complexo de renda diferenciada, bem como a sua tecnologia.


 

[1] Vernon Turner WALMSLEY. Os Determinantes da Produtividade Média do Trabalho na Indústria de Transformação Brasileira para o ano de 1960. Rio de Janeiro, Fundação Getúlio Vargas, tese de Mestrado, 1975, p. 20.


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