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Economia Industrial
Luiz Gonzaga de Sousa
CAPÍTULO I
O SETOR SECUNDÁRIO
Um país, um estado, ou um município, compartilha com os três setores da economia, isto é, o setor primário que envolve a agricultura e a pecuária; o setor secundário que agrega as indústrias de todos os tipos e o setor terciário que diz respeito ao comércio e aos serviços. Neste trabalho, objetiva-se estudar o setor secundário, quer dizer, a indústria nos seus mais diversos aspectos, tanto no que concerne a extração mineral ou vegetal, a transformação e o beneficiamento que os produtos passam. Dada a complexidade da indústria, pretende-se conhecê-la tal qual acontece no dia a dia da economia, assim como sua interrelação com os demais setores, visando entender a participação tecnológica e o crescimento no bem-estar da sociedade.
Para melhor justificar esta questão, ainda CASTRO & LESSA[1] de forma objetiva colocam que,
em termos de composição fatorial, o setor secundário está, em qualquer sistema, inequivocamente associado ao fator capital. A absorção de mão-de-obra por unidade de capital instalado nas indústrias tem variado, intensamente, ao longo do tempo, como reflexo da revolução tecnológica. As relações entre o estoque de capital progressivamente acumulado em várias frentes, mas fundamentalmente nas atividades industriais e a mão-de-obra acrescida pela expansão demográfica, ou egressa da agricultura, a ser absorvida em novos empregos, constitui uma das mais graves questões com que se defrontam os sistemas no tempo.
Justamente, sem a composição dos fatores de produção tendo como base a tecnologia, não há como produzir e desenvolver uma economia, que precisa satisfazer as necessidades de seu povo.
Numa posição superposta, verifica-se que a indústria, de maneira geral, pode ser dividida em três blocos, de fundamental importância para a economia e melhor compreensão da estrutura industrial, tal como ela está colocada em qualquer base econômica do mundo. Em primeiro lugar, tem-se a indústria de extração mineral e vegetal, são aquelas preocupadas com a produção natural, tal como existe, isto é, minérios, madeiras e alguns outros vegetais. Em segundo lugar, tem-se a indústria de beneficiamento que acompanha o produto in natura, beneficia e leva ao comércio e em terceiro lugar, tem-se a indústria de transformação que objetiva trabalhar com os produtos extrativos ou beneficiados, fazendo gerar um outro que o mercado exige a cada instante.
Com isto se tem uma visão da indústria que é o setor de maior criatividade produtiva no momento, visto que a sociedade de consumo da modernidade está muito exigente, quanto aos produtos a consumir, em termos de qualidade e de criatividade na busca de conseguir uma fatia do mercado consumidor. A mídia tem exigido mais participação da demanda por produtos finais, quanto ao que o produtor gera, pois sendo assim, os empresários, tal como colocou SCHUMPETER, devem ser antes de tudo inventores e inovadores, para sobreviverem a um mercado inquieto. Desta forma, esses três blocos industriais têm se diversificado o necessário, para conseguir uma indústria sólida, sem se comprometerem os demais setores da economia, que deve caminhar dentro do princípio de estabilidade e harmonia técnica.
[1] CASTRO, A & LESSA, C. Introdução á Economia: Uma Abordagem Estruturalista. Rio de Janeiro, FORENSE UNIVERSITÁRIA, 1974, p. 27.
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