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Globalización, Inversiones Extranjeras y Desarrollo en América Latina

Mario Gómez Olivares y Cezar Guedes
 

 

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3 Fusões e aquisições em América Latina

Ao nível da região latino-americana, nas operações de fusão e aquisição se observa que tanto as empresas estrangeiras doutros continentes ou regiões que chegam à região como empresas pertencentes ao outros países do subcontinente procuram ampliar-se e expandir-se nos mercados latino-americanos, tal é o caso de organizações como BSCH, Scotiabank, BBVA, Elkem, Tibbett & Britten Group, Endemol, ou, procuram gerir fundos de pensão que serão cotizados nas Bolsas de Valores ou utilizadas para fazer outras aquisições por parte das empresas que as controlam, é o caso do BSCH e os fundos de pensão utilizados para adquirir Enersis, YPF e Serfin; outro dos objectivos destas operações, no caso dos bancos latino-americanos é procuram reduzir os custos de operação, solventar dívidas e fortalecer o sistema bancário, esto último se presenta com paradoxalmente no caso dos bancos argentinos, venezuelanos ( Enríquez Pérez Isaac: 2002)

As empresas latino-americanas ao fusionar-se seja com outras da região o com estrangeiras de outras regiões do mundo procuram internacionalizar-se (Bonelli: 2000); o caso das empresas brasileiras, argentinas e chilenas indica-nos que a firmas se tem lançado à búsqueda da integração institucional em redes globais já formadas, o qual lhes permite no apenas ser competidores sino também provedoras, clientes e eventuais sócios; neste sentido, a partir de 1994 com os planes de estabilização de preços e dos processos de crescimento, as empresas se aventuram a um maior número de fusões e aquisições ao tempo que procuram um maior grado de especialização produtiva e uma crescente flexibilidade para contrabalançar as pressões das importações. Na década dos 90’s as firmas exploraram uma integração com os mercados financeiros internacionais, embora os benefícios no se tem feito notar de todo; sua participação nos processos de privatização foi notável sobretudo no sector industrial (aço, petroquímica e fertilizantes), mineiro, eléctrico e de telecomunicações; dentro da sua estratégia expansiva e de participação nas privatizações buscaram alianças com bancos, fundos de pensões e investidores estrangeiros. Com estes processos de reestruturação macro-económica muitos grupos correm o risco de desaparecer via as fusões, aquisições ou reestruturações. Dentro das suas estratégias, alguns grupos familiares foram absorvidos por Empresas Transnacionais, enquanto que outros decidiram separar a gestão do controlo accionário. O grau de internacionalização produtiva das firmas latino-americana é pelo geral baixo, embora tem sido maior na década dos 90’s, sobretudo porque tem constituído uma das estratégias de expansão das firmas. As empresas mais activas tem passado a ser controladas por firmas de outros países, enquanto que outras se tem retirado das investimentos que realizaram na Europa e Estados Unidos, muitas outras carecem de actividades produtivas no exterior. Muitos investimentos financeiros apenas pesquisavam o acesso a fundos no mercado financeiro internacional, em quanto que os investimentos petrolíferos obedeceram a motivos estratégicos surgidos a partir da crises do petróleo e com objectivos de aceder à tecnologia de ponta para melhorar seu aparato técnico-gerencial.

O caso das empresas argentinas resulta também ilustrativo: O posicionamento no mercado e a insercão internacional das empresas transnacionais e dos conglomerados económicos se deve a condições de entorno locais e internacionais, assim como às respostas destas organizações. Contaram com uma ampla articulação com o Estado, do qual obtiveram benefícios via as privatizações, isto se reflectiu na diversificação produtiva. La apertura e a desregulacão económica significa o acesso a mercados financeiros internacionais debilitando as bases para acumular no mercado local. Ambos tem elementos comuns: 1) a tendência à especialização em núcleos de actividades organizadas baixo a forma de centros de negócios; 2) uma clara expansão na direcção de terceiros mercados no seu processo de acumulação e 3) a especialização em sectores com vantagens naturais, menor transabilidade por suas características intrínsecas, com regímenes específicos de regulação o com vantagens competitivas geradas previamente. O acelerado processo de privatizações e de desregulacão que se gerou na economia argentina a partir dos anos noventa ha incidido de forma muito significativa no desenvolvimento dos Conglomerados Empresariais. Pela sua vez, é factor explicativo de algumas das especificidades com que se manifesta o processo de internacionalização das empresas” (Chudnovskj e outros, 1999, p. 128). Entre as estratégias utilizadas pelos privatizadores nestes processos foram os elementos que tiveram como objectivos a influencia nos processos de gerar novas capacidades para o desenvolvimento de alianças e consórcios internacionais, negociações com o sector público, desenvolvimento de novos instrumentos financeiros e capacidade como responsáveis técnicos e operativos dos empreendimentos; do mesmo modo, Os mecanismos de associação e cooperação com outras empresas tem encaminhado ao desenvolvimento duma rede complexa de negociações para fundamentar o desenvolvimento dos projectos.

As empresas mexicanas dentro de sus processos de internacionalização correm o risco de ser adquiridas por outras majores, pelo que em muitos casos e no precisamente nos exemplos mostrados, decidem adiantar-se em tal operação e por isso elas impulsam a operação de compra antes de ser devoradas; em muitos casos, as políticas públicas instrumentadas pelo governo mexicano tem favorecido estes processos de internacionalização ao resgatar empresas que tinham dívidas em dólares e já no se diga com as gangas que representaram as privatizações das empresas antes públicas. O caso dos bancos es aterrador, já que depois da sua nacionalização em 1982 foram privatizados e transferidos a manos de capitais mexicanos que no contaram com a capacidade de administrarmos, em aquele tempo quebraram e foram resgatados pelo governo e assumidos os tais resgates como dívida pública; ao reunir condições propicias venderam a parte das suas acções a bancos estrangeiros ( o caso do Bancomer e sua fusão com BBVA, por 2,500 Bd, os quais serão aportados para fortalecer a situação financeira do grupo; na fusão de Scotiabank e Inverlat, o banco canadiense possuirá o 55% das acções, enquanto que o resto ficará nas mãos do IPAB). Uma das estratégias destacadas das empresas mexicanas no seus processos de internacionalização é a búsqueda de alianças que lês permitem estender-se aos mercados mundiais, já seja com a facilitacão das exportações ou em actividades que agregam valor (de 1993 a 1998, 29 dos 60 grupos no financeiros mais grandes desse país tem realizado essa estratégia); a rede de companhias aliadas é muito dinâmica e contraditória; sem embargo, a necessidade de conseguir vantagens complementarias aproxima muito as empresas nacionais e estrangeiras; o sócio mexicano geralmente busca ser mais activo no âmbito internacional, ganhar acesso aos mercados externos e à tecnologia de ponta, enquanto que o sócio estrangeiro busca aproveitar o potencial de crescimento mexicano; estas alianças estratégicas juntam a dos o mais empresas globais em uma rede empresarial, cumprindo cada uma muitas vezes funções distintas; algumas são passivas o activas enquanto à toma de decisões que afectam a articulação e dinâmica da rede.

No Chile, dentro do processo de “modernização” das firmas, muitas de elas tem contraído alianças com grupos estrangeiros com a intenção de buscar respaldo financeiro, tecnológico, comercial o produtivo; embora algumas cedem seu capital aos estrangeiros para continuar com os processos de internacionalização. La expansão de estos grupos económicos também se ha devido aos efeitos das políticas instrumentadas tanto directa como indirectamente por o Estado. O investimento das empresas chilenas se destina à compra de empresas (fusões e aquisições) e projectos de associação para realizar operações seja com firmas do país receptor ou com empresas transaccionais, os serviços públicos, operação de sistemas previsionais e de saúde privados, seguros e finanças, extracção e processamento de recursos naturais, cadeias comerciais, serviços dirigidos ao sector produtivo, etc., ligadas muitas vezes a processos de privatizações em território sudamericano e à capacidade competitiva dos grupos económicos que se internacionalizam; procuram para alem disso, associações com outras empresas com pretensões de contar com uma participação majoritária tanto no investimento como na toma de decisões, se procuram sócios com experiência internacional, prestigio e conhecimento no campo comercial, técnico, produtivo, organizativo e financeiro, assim como também importância das marcas e a seguridade que podem proporcionar as empresas transnacionais dos países influentes; embora os investidores chilenos correm o risco de perder o controlo accionário a mãos de sus sócios, pois se sente a necessidade de recursos financeiros e se aumentam os passivos com o qual se tende a buscar a mais sócios. Os factos dos últimos anos provam o que na literatura internacional sobre fusões se adverte como o risco do crescimento. No caso da Enersis, Chilectra, do Banco Santiago, que passaram a propriedade de empresas espanholas por negociação na ameaça de compra bursatil hostil.

É de notar que nos casos anteriormente citados, os processos de internacionalização das firmas é primeiramente uma resposta ao contexto da globalização económica, é uma resposta à contracção dos mercados internos dos seus países de origem ante a apertura comercial via tratados regionais, é uma expressão das manifestações de cambio organizacional ao interior das mesmas empresas, são também resultado das políticas públicas impulsadas pelos governos latino-americanos dentro da búsqueda de mercados no exterior.

Os processos de privatização de empresas paraestatais como parte da reestruturação das economias se tem realizado como um mecanismo económico sustentado em reformas jurídicas para contrabalançar a queda na taxa de lucro do capitalismo e dos seus agentes operadores (as grandes empresas, os capitais bancários e financeiros em general) no contexto da crisis global deste modo de produção. No obstante, as rentabilidades obtidas nestes processos de privatização no se associam ao aumento da capacidade de produção, pois se tem observado que paralelamente se instrumentam operações de fusões e aquisições para constituir monopólios na base do absorvimento de outras empresas trás a compra das suas acções e capital (exemplo disto é a fusão das empresas automotrices da Chrysler e da Mercedes Benz que trás sua união tem tendido a cerrar plantas produtivas e a despedir trabalhadores; apenas em México clausurou três plantas e recortará 2,600 empregos entre os anos de 2001 e 2002).

Neste contexto de aguda crises da economia global, os processos de privatizações, fusões e aquisições tendem a uma major concentração e centralização do capital e da riqueza em poucas manos ou firmas empresariais, e ao mesmo tempo se propicia o aumento nas desigualdades sociais. Com estes processos e transacções se ha transitado dos monopólios estatais aos monopólios privados. As privatizações se realizam no contexto do fortalecimento, consolidação e expansão dos grupos económicos concentrados na base do enfraquecimento e estrangulamento do património estatal e privado nacional com a intenção de deter a queda na taxa de lucro, de ganhar poder de mercado, aproveitando ainda as frágeis instituições reguladoras, a ausências de leis de concorrência e leis anti.trust.


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