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Globalización, Inversiones Extranjeras y Desarrollo en América Latina

Mario Gómez Olivares y Cezar Guedes
 

 

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II.I - As empresas portuguesas na América Latina

Comparativamente ao caso espanhol, a internacionalização das empresas portuguesas que tiveram na América Latina sua fronteira de expansão possuem três características próprias. O primeiro aspecto relaciona-se com o retardo no tempo em que estes investimentos tiveram início. Ou seja, enquanto a Espanha inicia seu movimento no decorrer da década de 80, só em 1995 os investimentos portugueses iniciam uma trajectória consistente de internacionalização. Um segundo aspecto permite observar o destino dos fluxos de investimento. Embora o Cone Sul seja o destino da maior parte dos investimentos espanhóis, este se estende ao resto do continente americano. No caso português, contrariamente e com um volume inferior ao espanhol, a quase totalidade é dirigida ao Brasil. Este último dado nos remete à questão da escala, onde os investimentos portugueses são proporcionais ao tamanho da economia portuguesa, que é de quatro a cinco vezes menor que a espanhola.

Para o ano 1999, o PIB português foi de 113,7 mil milhões de dólares e o espanhol de 595,9. Considerando a Paridade do Poder de Compra expressa em dólares para o mesmo ano, os valores atingem respectivamente 160,5 Mil milhões de dólares e 712,5 mil milhões de dólares. Portanto, considerando as duas metodologias de mensuração do PIB, a economia espanhola seria 5,2 ou 4,4 vêzes maior que a portuguesa.

Aliás, é de referir o tratamento desagregado das estatísticas espanholas, sendo possível seu dimensionamento por empresa. No caso português só é possível sua localização pelos sectores. De qualquer modo, os investimentos das empresas portuguesas perfazem um total de 5.153 mil milhões de dólares para o stock de investimentos realizados até 1999. No mesmo período, os investimentos diretos espanhóis no Brasil foram de 12.204 mil milhões de dólares.” (Banco Central, 2001).

A partir destas distinções, podemos considerar um outro aspecto de natureza política e estratégica, que é menos nítido mas que deve ser considerado. Trata-se da natureza mais concertada dos investimentos espanhóis. Prova disso é o suporte e o protagonismo que a diplomacia espanhola tem dado à A. L., onde destacamos a criação da Cúpula Ibero-Americana em 1991 no âmbito dos preparativos para a celebração do V centenário da descoberta das Américas, onde é sublinhado o elemento comum da identidade cultural entre os povos latino-americanos e ibéricos . Embora de alcance limitado, é significativo que este encontro tenha criado a primeira oportunidade de uma reunião com a participação de todos os países latino-americanos sem a presença dos EUA, o que tem implicações significativas para a União Europeia.

Do ponto de vista empresarial, a motivação e a lógica das empresas portuguesas seguem de perto as empresas espanholas, havendo mesmo uma lógica ibérica já abordada em artigos anteriores.

 


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