Anexo 2. 
        
        Pesquisa sobre Gestão do Risco Operacional: Síntese 
        
         
        
        Destaques da Pesquisa 
        
        
         
        
        . Governança 
        A maioria das instituições 
        financeiras participantes da pesquisa afirma que o risco operacional 
        deve ser tratado como uma categoria de risco distinta. A pesquisa também 
        apontou que a Alta Administração está comprometida com o risco 
        operacional, no entanto este ainda não é considerado um dos projetos 
        prioritários. 
        
        . Ferramentas de Risco 
        Operacional. 
        Percebe-se que as instituições, apesar de ainda terem uma concentração 
        forte na utilização de ferramentas qualitativas, estão buscando cada vez 
        mais a utilização de ferramentas quantitativas na gestão do risco 
        operacional. 
        
        . Alocação de Capital
        A maioria das 
        instituições financeiras indicou que já está calculando ou planejando 
        calcular o Capital Econômico para risco operacional. Dentre as maiores 
        barreiras detectadas nesta pesquisa para o avanço do cálculo de capital 
        para risco operacional estão a insuficiência de dados e a inexistência 
        de um benchmark. 
        
        . Reportes 
        A maioria das instituições 
        financeiras indicou que já possui ou está definindo, processos e linhas 
        de reporte para os vários níveis organizacionais. No entanto, apenas 40% 
        das instituições financeiras, produzem relatórios ou informes que são 
        divulgados ao mercado. 
        
        . Gerais 
        Atender ao órgão regulador 
        não é a principal prioridade apontada pelas instituições financeiras na 
        pesquisa. A maioria afirma que a principal missão da área de risco 
        operacional é prevenir o risco de perdas inesperadas. Destas, apenas 29% 
        das instituições financeiras estão iniciando o projeto de risco 
        operacional. O restante se encontra em estágios intermediários e 
        avançados.
        
         
        
        I. Governança:
        
        A maioria das instituições 
        financeiras, que participou da pesquisa, afirma que o risco operacional 
        deve ser tratado como uma categoria de risco distinta. A pesquisa também 
        apontou que a Alta Administração está comprometida com o risco 
        operacional, no entanto este ainda não é considerado um dos projetos 
        prioritários.
        
        . 89% das instituições 
        financeiras participantes desta pesquisa confirmaram que o risco 
        operacional deve ser entendido uma categoria de risco específica e 
        distinta das demais categorias de riscos.
        
        . 72% das instituições 
        financeiras respondentes afirmam ter uma estrutura organizacional 
        específica para risco operacional, sendo que 50% são totalmente 
        independentes e 22% estão atreladas a alguma unidade específica. 
        
        
        . 28% afirmam não possuir 
        uma área de risco operacional, porém, destas instituições, 17% afirmam 
        estar planejando criar uma estrutura organizacional para risco 
        operacional.
        
        . 77,8% das instituições 
        financeiras respondentes afirmam utilizar treinamentos, palestras, 
        workshops, bases documentais, intranet, assim como a publicação de 
        políticas e manuais para disseminar a cultura de risco operacional.
        
        . Dentre os 22,2% 
        restantes, uma instituição afirma que dissemina a cultura de risco 
        operacional através de seus representantes locais, uma faz reunião com 
        os gestores e outras duas ainda não promovem nenhum tipo de 
        disseminação.
        
         
        
        II. Gerenciamento. 
        Ferramentas de Risco Operacional: 
        
        . 89% das instituições 
        financeiras participantes afirmam já utilizar uma base de dados de 
        perdas internas e 11% visam a sua utilização. 
        
        . 88% dos respondentes já 
        coletam perdas operacionais, sendo que 43% fazem a coleta entre um e 
        três anos e 39% coletam há mais de três anos. 
        
        . 65% das instituições 
        financeiras respondentes afirmam utilizar em seu processo de coleta de 
        perdas operacionais fontes contábeis e gerenciais. 
        
         
        
        III. Reportes:
        
        . 40% das instituições 
        financeiras respondentes, produzem relatórios que são divulgados ao 
        mercado.
        
         
        
        IV. Alocação de Capital:
        
        . 39% das instituições 
        financeiras respondentes afirmam já calcular capital econômico para 
        risco operacional. 
        
        . 33% das instituições 
        participantes afirmam que planejam fazer o cálculo do capital. 
        
        
        . 28% das instituições 
        participantes afirmam não efetuar nenhum cálculo.
        
        . 53% das instituições 
        financeiras afirmam utilizar dados quantitativos e qualitativos para 
        calcular o capital econômico. 
        
        . A maior dificuldade na 
        definição de um modelo sólido que atenda aos requerimentos da abordagem 
        avançada de alocação de capital é a insuficiência de dados. 
        
        . Em segundo lugar vem a 
        falta de benchmark, seguida pela falta de investimentos e outros 
        aspectos, tais como: custo x benefício duvidoso e dificuldade de 
        supervisão. 
        
        . Por último aparece a 
        dificuldade no desenvolvimento de cenários.
        
         
        
        V. Gerais:  
        
        
        Atender ao órgão regulador 
        não é a principal prioridade apontada pelas instituições financeiras na 
        pesquisa. A maioria afirma que a principal missão da área de risco 
        operacional é prevenir o risco de perdas inesperadas. Destas, apenas 29% 
        das instituições financeiras estão iniciando o projeto de risco 
        operacional. O restante se encontra em estágios intermediários e 
        avançados.
        
        . A maioria das 
        instituições financeiras respondentes afirma que a principal missão da 
        área de risco operacional é prevenir o risco de perdas inesperadas.
        
        
        . Como segunda prioridade 
        aparece a diminuição das perdas esperadas. 
        
        . 42% das instituições 
        financeiras respondentes afirmam que se encontram em estágio 
        intermediário no projeto de risco operacional. 
        
        . 29% das instituições 
        participantes da pesquisa afirmam já se encontrarem em estágio avançado.
        
        
        . 29% das instituições 
        participantes, no entanto afirmam estar apenas começando o projeto de 
        risco operacional.
        
        . 47% das instituições 
        financeiras respondentes estimam investir até US$ 1 milhão no projeto de 
        risco operacional. 
        
        . 41% das instituições 
        estimam investir entre US$ 1 e 5 milhões.  6% dos respondentes estimam 
        investir entre US$ 5 e 10 milhões. 
        
        .  6% restantes estimam 
        investir mais US$ 10 milhões.
        
        . As 
        instituições financeiras afirmam que estes investimentos estarão 
        divididos entre: 
        
         45% 
        Tecnologia; 26% Recursos humanos; 15% Treinamento; 14% Consultoria 
        Externa.
        
         
        
        _______________
        
         
        
        Fonte: 
        Federação Brasileira de Bancos, Pesquisa sobre Gestão do Risco 
        Operacional, São Paulo: FEBRABAN, dezembro. 
        
         Pesquisa coordenada por Terence Augusto Guimarães e 
        Ronaldo Nogueira e Nogueira. Disponível em 
        
        www.febraban.org.br
        
         
        
        1. 
        Objetivos da Pesquisa: 
        
        Diagnosticar o mercado financeiro brasileiro quanto às atuais práticas, 
        modelos e processos em desenvolvimento. 
        
        2. 
        Metodologia da Pesquisa: 
        
        Elaborada com questões quantitativas e qualitativas sugeridas e julgadas 
        relevantes pelas próprias instituições financeiras participantes. 
        Universo representativo do mercado (nacionais e estrangeiras).
        3. 
        Universo da Pesquisa: 
        Participaram desta pesquisa 18 instituições financeiras (70% do total 
        convidado a participar), organizadas conforme as seguintes categorias: . 
        Grandes Bancos Privados Nacionais: 4 . Grandes Bancos Privados 
        Estrangeiros: 5 . Bancos Públicos: 4 . Bancos Médios e Pequenos (no 
        Brasil): 5